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Quando morrer, talvez tenha uma ideia formada sobre mim, se o destino me der esse luxo.

Friday, September 15, 2006

O Principezinho e a raposa





À procura dum amigo

Foi então que apareceu a raposa.
- Olá, bom dia! - disse a raposa.
- Olá, bom dia! - respondeu delicadamente o principezinho que se voltou mas não viu ninguém.
- Estou aqui - disse a voz - debaixo da macieira.
- Quem és tu? - perguntou o principezinho. - És bem bonita...
- Sou uma raposa - disse a raposa.

(...)

- Anda brincar comigo - pediu-lhe o principezinho. - Estou triste...
- Não posso ir brincar contigo - disse a raposa. - Não estou presa...

(...)

- O que é que "estar preso" quer dizer - disse o principezinho?
- É a única coisa que toda a gente se esqueceu - disse a raposa. - Quer dizer que se está ligado a alguém, que se criaram laços com alguém.
- Laços?
- Sim, laços - disse a raposa. - Ora vê: por enquanto, para mim, tu não és senão um rapazinho perfeitamente igual a outros cem mil rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto, para ti, eu não sou senão uma raposa igual a outras cem mil raposas. Mas, se tu me prenderes a ti, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E, para ti, eu também passo a ser única no mundo...

(...)

- Mas a raposa voltou a insistir na sua ideia:
- Tenho uma vida terrivelmente monótona. Eu, caço galinhas e os homens, caçam-me a mim. As galinhas são todas iguais umas às outras e os homens são todos iguais uns aos outros. Por isso, às vezes, aborreço-me um bocado. Mas, se tu me prenderes a ti, a minha vida fica cheia de sol. Fico a conhecer uns passos diferentes de todos os outros passos. Os outros passos fazem-me fugir para debaixo da terra. Os teus hão-de chamar-me para fora da toca, como uma música. E depois, olha! Estás a ver, ali adiante, aqueles campos de trigo? Eu não como pão e, por isso, o trigo não me serve de nada. Os campos de trigo não me fazem lembrar de nada. E é uma triste coisa! Mas os teus cabelos são da cor do ouro. Então, quando eu estiver presa a ti, vai ser maravilhoso! Como o trigo é dourado, há-de fazer-me lembrar de ti. E hei-de gostar do barulho do vento a bater no trigo...
A raposa calou-se e ficou a olhar durante muito tempo para o principezinho.
- Por favor...Prende-me a ti! - acabou finalmente por dizer.
(...)

- E o que é que é preciso fazer? - perguntou o principezinho.
- É preciso ter muita paciência. Primeiro, sentas-te um bocadinho afastado de mim, assim, em cima da relva. Eu olho para ti pelo canto do olho e tu não me dizes nada. A linguagem é uma fonte de mal entendidos. Mas todos os dias te podes sentar um bocadinho mais perto...
O principezinho voltou no dia seguinte.

(...)

Foi assim que o principezinho prendeu a raposa. E quando chegou a hora da despedida:
- Ai! - exclamou a raposa - ai que me vou pôr a chorar...
- A culpa é tua - disse o principezinho.- Eu bem não queria que te acontecesse mal nenhum, mas tu quiseste que eu te prendesse a mim...
- Pois quis - disse a raposa.
- Mas agora vais-te pôr a chorar! - disse o principezinho.
- Pois vou - disse a raposa.
- Então não ganhaste nada com isso!
- Ai isso é que ganhei! - disse a raposa. - Por causa da cor do trigo...

(...)

E então voltou para o pé da raposa e disse:
- Adeus...
- Adeus - disse a raposa. Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos...
- O essencial é invisível para os olhos - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Foi o tempo que tu perdeste com a tua rosa que tornou a tua rosa tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com aminha rosa... - repetiu o principezinho, para nunca mais se esquecer.
- Os homens já se esqueceram desta verdade - disse a raposa. - Mas tu não te deves esquecer dela. Ficas responsável para todo o sempre por aquilo que está preso a ti. Tu és responsável pela tua rosa...

(O Principezinho - Antoine de Saint-Exupéry)

Um dos textos da minha vida!
Ainda hoje o sigo como uma espécie de estandarte...
E vocês, o que acham?
Qual o texto da vossa vida?
Qual a mensagem da vossa vida?

Eugénio Rodrigues

34 Comments:

Anonymous Anonymous said...

Eu adoro este texto que vc postou. "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas". é uma das frase da rosa para o principe. Colher sempre o melhor das pessoas, rega-las como flores, pessoas são especias e delicadas como rosas. Por isso temos que falar sempre com o coração, não há maneira mais sincera.
Obaaaaaaaaaa primeirinha a comentar rsrsrs.
Um beijo

10:08 PM  
Anonymous Anonymous said...

Boa escolha pierrot"... Principezinho é mesmo uma "biblia"!

(Lembro de no liceu, ter desempenhado o papel de raposa, numa adaptação para o nosso teatrinho, ainda hoje sei todo o guião!)

Um dos textos da minha vida... "Morre lentamente", de Pablo Neruda, é um dos que me acompanha, faz bastante tempo...

Mais uma vez...agradeço com uma vénia... a leitura do teu post :)

Um beijo daqui.

11:31 PM  
Anonymous Anonymous said...

já tinha ouvido muito falar deste texto. não da obra mas mesmo deste texto em particular...
porque "o essencial é invisivel aos olhos"
gde beijo e bom fds:)

5:37 AM  
Blogger Pedro Gamboa said...

Difícil escolher um livro. Mas tenho um livro de pano, na minha mesinha de cabeça, com textos muito simples, que recebi durante a minha primeira classe, que é provavelmente o livro da minha vida.
Um lema …”Enquanto houver caminho para andar (Sabes o resto?)

Saudações.

5:39 AM  
Blogger Maresi@ said...

Ola Eugenio...sempre "delirante " a tua escrita..essas historias escritas por ti..têm outra dimensão de leitura... Tb eu ja contei essa historia mt vezes...e tentei "aprender" o que nos é transmitido... mt sensibiliadde ..como ja vem sendo usual...

Beijo suave____Maresi@

10:20 AM  
Blogger Luigi said...

Boas recordações trazes do baú da memória...

"O essencial é invisível para os olhos..."

Ainda não encontrei um texto da minha vida. Mas se tiver que destacar algum, sem dúvida um livro que guardo com especial carinho. "A queda da Atlântida" de Marion Zimmer Bradley.

abraço

2:20 PM  
Blogger Cherry Blossom Girl said...

Bem principezinho, genial mesmo!!!
Só bons ensinamentos.
Obrigada por este momento de beleza e de emoção.
Bom fim de semana.
Beijinho gd
***

2:26 PM  
Blogger Bel said...

Um dos primeiros textos meus no blog foi sobre o principezinho. è um livro para todas as idades, que se deve ler pelo menos duas vezes na vida.
Ensina nos o maor, a compreensão e o equilibrio. Escolheste uma das suas melhores fábulas.
Muito bom gosto
jinhos

9:47 PM  
Anonymous Anonymous said...

...engraçado...este texto é para mim muito especial, sendo que até o costumo usar em frequentes situações profissionais! ; ) Traduz uma máxima incrível sobre a questão do amor ao próximo livre e desinteressado na sua verdadeira acepção da palavra; aquele que se sente que pode ser muito bem decorrente daquilo que não se vê...é tudo uma questão de alma!

Deixo-te um dos meus fios da Teia em arquivo, onde já tinha postado esta questão...ideia...imagem...o meu Principezinho...
http://blog.comunidades.net/teiadeariana/index.php?op=arquivo&pagina=2&mmes=04&anon=2006

: )

3:22 AM  
Anonymous Anonymous said...

Tenho vários textos de vida, sendo que este que aqui apresentáste também é o meu... o melhor aliás...mas não querendo deixar de dar o meu contributo, entre tantos como já disse, escolhi estes excertos:

"A minha avó tinha uma teoria muito interessante, dizia que embora todos nasçamos com uma caixa de fósforos no nosso interior, não os podemos acender sozinhos, precisamos, como na experiência, de oxigénio e da ajuda de uma vela. Só que neste caso o oxigénio tem de vir, por exemplo, do hálito da pessoa amada; a vela pode ser qualquer tipo de alimento, música, carícia, palavra ou som que faça disparar o detonador e assim acender um dos fósforos. Por momentos sentir-nos-emos deslumbrados por uma intensa emoção. Dar-se-á no nosso interior um agradável calor que irá desaparecendo pouco a pouco conforme passa o tempo, até vir uma nova explosão que o reavive. Cada pessoa tem de descobrir quais são os seus detonadores para poder viver, pois a combustão que se dá quando um deles se acende é que alimenta a alma de energia. Por outras palavras, esta combustão é o seu alimento. Se uma pessoa não descobre a tempo quais são os seus próprios detonadores, a caixa de fósforos fica húmida e já nunca poderemos acender um único fósforo.
Se isso chegar a acontecer a alma foge do nosso corpo, caminha errante pelas trevas mais profundas procurando em vão encontrar alimento sozinha, não sabendo que só o corpo que deixou inerme, cheio de frio, é o único que poderia dar-lho."
(...)
"Se por causa de uma emoção forte se acenderem todos os fósforos que temos dentro de nós de uma só vez, dá-se um brilho tão forte que ilumina para além do que podemos ver normalmente e então perante os nossos olhos aparece um túnel esplendoroso que nos mostra o caminho que esquecemos no momento de nascer e que nos chama a reencontrar a nossa origem divina perdida. A alma deseja reintegrar-se no local de onde vem, deixando o corpo inerte... (...)
Tirou da gaveta da sua secretária a caixa de fósforos que John lhe tinha oferecido. Precisava de muito fósforo no seu corpo. Começou a comer um a um os fósforos que a caixa continha. Ao mastigar cada fósforo fechava os olhos com muita força e tentava reproduzir as recordações mais emocionantes entre Pedro e ela. O primeiro olhar dele, o primeiro toque das suas mãos, o primeiro ramo de rosas, o primeiro beijo, a primeira carícia, a primeira relação íntima. E conseguiu o que queria. Quando o fósforo que mastigava fazia contacto com a luminosa imagem que evocava, o fósforo acendia-se. Pouco a pouco a sua visão foi-se aclarando até que diante dos seus olhos apareceu novamente o túnel. Ali, à entrada, estava a luminosa figura de Pedro, à espera dela. Tita não hesitou. deixou-se ir ao seu encontro e ambos se fundiram num grande abraço e sentindo novamente um clímax amoroso partiram juntos para o éden perdido. Já nunca mais se separariam.
Nesse momento os corpos ardentes de Pedro e Tita começaram a lançar faíscas brilhantes. Estas pegaram fogo à colcha que por sua vez incendiou todo o rancho."

in COMO ÁGUA PARA CHOCOLATE
de Laura Esquivel

xxx

Deixar fluir o sentimento.

Um beijo grande aqui da Su! : )

3:32 AM  
Anonymous Anonymous said...

Passando aqui para desejar uma ótima semana
Bjosss


http://avassaladoraportudo.zip.net/

7:27 AM  
Blogger Brottas said...

Bem e uma lacuna na minha literatura... vou vers e compro para ler... para depois poder comentar...

10:49 AM  
Blogger Marta Vinhais said...

Obrigada!
Adorei reler este trecho do Principezinho - tão terno, tão doce!
O livro da minha vida? Um livro de uma autora irlandesa, aliás menciono-o no meu profile.
"Circle of friends" - muito humano, descreve exactamente o que um amigo significa na nossa vida.
Beijos e abraços
Marta

2:05 PM  
Anonymous Anonymous said...

Oi querido, uma boa semana pra vc tbm.
Fique bem.
Um beijo aromatico pra vc

2:23 PM  
Blogger lisa said...

Sem dúvida que esta história é muito bonita.

Sou uma sonhadora!
...tenho a alma invadida pelos sonhos...e é pelos sonhos que me deixo levar... gosto dos sonhos porque me enchem de esperança, e com esperança vivo todos os dias...

Beijo amigo.

3:10 PM  
Blogger Azeitoninha said...

Já li este livro há tanto tempo que nem me lembrava do encanto que tinha :)
Obrigada por me lembrares :) Agora vou ter de ler o livro novamente :)

Hmmm, texto da minha vida... são todos aqueles em que me fazem sentir algo!
Mensagem... todas as que têm lógica!

Bjokas :)

8:17 PM  
Blogger Catarina Alves said...

Este livro é algo incrível... como eu gostei de o ler e reler...

Supresa agradável ve-lo aqui...

Sabes, muitos jovens, como eu, quando dão estes textos nas aulas, não gostam... não sei como... não entendem o verdadeiro significado do livro. Mas confesso que há professores que consegue "assasinar" até este tipo de livros... tão especiais.

Mas eu adorei, e adoro o livro.

Um bjs grd

Nani

10:04 PM  
Blogger Xanusca said...

O principezinho é um lugar mágico onde muitas vezes vamos buscar palavras simples que tão bem definem a complexidade da vida.
parabéns pelo texto.

10:39 PM  
Anonymous Anonymous said...

"Não chores porque acabou, antes sorri por ter acontecido..."
O tempo que se dedicou a uma "rosa" nunca será perdido...ele ensina-nos a crescer, a saborear, ajuda-nos a sonhar...E tudo deixa de nos ser indiferente e passará para sempre a ter outro significado, tal como os campos de trigo para a raposa...
É lindo este livro, um texto tão simples com uma mensagem verdadeiramente forte!

2:34 PM  
Blogger Dafne said...

Perdoa a ousadia e deixa-me chamar-te... meu Caro Amigo...
É lindo este livro, palavras tão simples que carregam com elas mensagens verdadeiramente fortes.
Obrigada Eugénio, por relembrares que este livro existe...
Bem hajas...

4:32 PM  
Blogger Sereia said...

Adoro o princepezinho...é o meu livro preferido!

6:45 PM  
Blogger GK said...

Grande texto.
Acreditas que NUNCA li "O Pricipezinho"?
A mesnagem que estou a descobrir de forma estóica é precisamente: a NOSSA vida está nas NOSSAS mãos. E não é treta. É MESMO assim.

Bj e obrigada.

9:03 PM  
Blogger karla said...

uma pérola na nossa literatura... foi 1 feliz ideia postar 1 texto cm este...

beijinhos

12:06 PM  
Blogger Pierrot said...

A todas e a todos quantos comentaram e ainda os que o hão-de fazer, esta fábula do Principezinho e da raposa, um muito obrigado.
Como conclusão sempre adinato que de facto, se todos são unânimes em reconhecer que é de um esplendor absoluto, o sentido entretanto dado ao texto varia consoante as idades, experiência e estado de alma que cada um tem. E a riqueza da fábula está aí mesma.
Há textos intemporais e este é um deles, sendo que a sua leitura ao longo da vida nos vai trazendo perspectivas diferentes, como se reescrevessem tudo de novo.
Palavras de lágrima, alegre ou triste, para todos vocês
Bjos aos que é de bjos e abraços aos que é de abraços
Eugénio

3:44 PM  
Blogger Cöllybry said...

Esta fabula é uma riqueza, ao longo do tempo, sem perder o seu valioso conteudo, gostei de reler___________Deixo meu esvoaçar,
Cõllybry

2:37 PM  
Blogger Pierrot said...

Dreams e Collybry:

Um beijo enorme para as duas e vejo que esta obra de Exupery jamais estará sozinha...
Eugénio

3:08 PM  
Blogger Nani said...

Há uns dias telefonou-me um amigo que eu regularmente incentivava a ler esse livro. Disse-me "Tu que és fã...faz-me lá um resumo para o meu sobrinho, que tem 7 anos, entregar na escola"
Confeso que fui incapaz, não encontrei uma única palavra que pudesse suprimir, tudo me parecia relevante! Achei que o ensino estava mais exigente que no meu tempo! Como seria capaz de uma criança resumir semelhante obra!
Encontrei uns dias mais tarde um resumo feito por alguém de 6 anos que passo a transcrever:

"Era uma vez um principezinho que vivia num planeta muito pequeno.
No planeta dele havia uma rosa e três vulcões.
Ele cuidava da rosa, regava-a, protegia-a e limpava os vulcões.
Um dia o principezinho foi visitar outros planetas. Conheceu os planetas do rei, do vaidoso, do senhor importante (que contava estrelas), do senhor do candeeiro, do geógrafo (sabia tudo sobre os mares, os continentes, os rios e as montanhas).
Um dia chegou ao planeta Terra e encontrou uma serpente, uma roseira, uma raposa, o senhor dos comboios e um piloto. Ele ficou muito amigo da raposa e do piloto.
Mas, o principezinho começou a sentir saudades da sua flor. Como a serpente lhe prometeu que o ajudava a regressar ao seu planeta, ele foi ter com ela.
A serpente traiçoeira mordeu a perna do principezinho e ele morreu."
S.G.

Desde então parece que um principezinho nasceu em mim e me diz constantemente " - Estás a falar como as pessoas crescidas!"
Eu, apelidada de "fã", ao reler o livro, concentrei-me na interpretaçao do mesmo e esqueci-me de ver o que ele é realmente: a história de um principezinho!
Nani Pinto

1:40 AM  
Blogger |Rosa_Choque| said...

Simplesmente fabuloso este excerto...quando o li pela primeira vez marcou-me na hora.
É uma referencia para mim.
A verdadeira amizade...é assim!
Cativaste -me...voltarei! :)

"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"

Um beijo

Viola L.
xx

12:41 PM  
Blogger Pierrot said...

Nani:

Não pude reter uma lágrima ao ler essa versão desse petiz, afinal tão mais crescido do que muitos adultos...
Sabes Nani, quanto mais olho as crianças, mais gosto de as ouvir e mais "fujo" dos adultos.
A forma objectiva mas não menos fantasiada como encaram a vida, ás vezes desarma-me completamente, como é o caso desta "estória" que me contas.
Nós adultos, não temos o desprendimento e a falta de preconceitos para, muitas vezes, tal como eles, fazer coisas tão aparentemente simples como resumir um livro.

A este propósito deixa que te fale de um filme, NeverLand, uma versão lindissima da obra Peter Pan. Fiz uma crónica no meu blog sobre o mesmo e acredita que também esse filme mudou um pouco a forma como eu encaro, hoje em dia algumas coisas. Tornar uma criança adulta cedo demais, ou esquecermo-nos de ser crianças de quando em vez, faz-nos perder grande parte da beleza desta vida.

Que mania a nossa não é nani...!?
Adorei o teu comentário e volta sempre.
Bjos daqui
Eugénio

1:23 PM  
Blogger Pierrot said...

Viola:

Permite-me o trocadilho...Viola, et voila! Que surpresa ter-te por cá. E logo num dos post que mais aprecio. Adorei ter-te cativado e doravante serei também leitor assiduo do teu cantinho pois este teu comentário permitiu-me entrar nesse "teu mundo".
Bjos daqui e volta sempre.
Eugénio

2:29 PM  
Blogger redonda said...

Gosto muito deste livro e algumas ideias sei-as de cor (como o essencial se ver com o coração).
Nunca pensei em qual seria o texto ou a mensagem da minha vida. Penso que a escolher um, teria que ter algo também sobre a importância e essencialidade do amor.

6:56 PM  
Blogger Pierrot said...

Redonda:

É genial o livro não é?
Para mim, uma obra de arte.
Mas tenho outros, sem dúvida!
Bjos daqui
Eugénio

4:49 PM  
Anonymous Anonymous said...

Não é estar preso mas sim cativar:S

1:03 AM  
Anonymous Anonymous said...

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11:19 AM  

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