My Photo
Name:
Location: Porto, Portugal

Quando morrer, talvez tenha uma ideia formada sobre mim, se o destino me der esse luxo.

Monday, January 15, 2007

Aborto, sim ou não?

Hoje não vos escrevo.
Antes peço-vos que escrevam.
O tema é o mais presente, ou seja, o Referendo sobre o Aborto a ter lugar em Fevereiro.
Mesmo sendo uma matéria complexa, arrisco-me a pedir a vossa opinião, até porque não me acho absolutamente decidido sobre a questão.
Aborto, sim ou não?
Porquê?
E em que condições?
Eugénio Rodrigues

82 Comments:

Blogger as velas ardem ate ao fim said...

Já passei por vários espaços onde o tema era a Interrupção Voluntária da Gravidez...não sei porquê gostei de ler várias opiniões dei a minha mas não tive vontade, se é que posso utilizar tal palavra, para escrever sobre um tema tão forte...nem sempre se está bem....
Mas sim tenho opinião sobre IVG/Aborto/Desmancho como lhe queiram chamar...Não me custa assumir que fui das poucas que votei no outro referendo e também vou votar neste pelo SIM.
É que não me custa mesmo nada!
Um pouco de bom senso e de respeito já não custava nada por parte da nossa sociedade sobre este tema, que não é só sobre mulheres, se quiserem e se sentirem menos culpados é de saude.
Ok, já ouvi a seguinte desculpa para votar não " Eu sou a favor do sim, mas se os abortos não forem feitos em hospitais publicos para não prejudicar os verdadeiros doentes". Preocupa me sim senhor, que agora passemos a deixar de receber/atender nos HP os diabéticos que o são por teres sido gulosos, os suicidas que falharam e para azar continuam vivinhos da silva,os obesos que continuam a jantar avidamente, os doentes de sida que não usaram preservativo, e por ai fora....
Existe vida a partir da concepção??!!!!


Se é assim vamos ter que ser contra o aborto ponto final, seja ele em que condições for, acabem se as mentiras!.
Vamos acabar também com os bancos de esperma, porque todos nós temos direito à vida e a saber quem somos, Pai e Mãe.
Só assim se pode defender o embrião.
Convém confundir, compara, baralhar.................
Continuamos a viver numa cultura que condena e culpabiliza a mulher e o seu corpo.Quem não se lembra da frase" um ser que sangra não é puro", esquecem se que é esse ser "impuro"que tem o poder de dar vida.....Mas o que magoa é ouvir tantas e tantas mulheres a condenar tantas e tantas outras mulheres, esquecem se também que quantas das nossas santas trisavós, bisavós, avós, mães e amigas fizeram aquilo que vulgarmente se chama aborto.
Nenhuma mulher aborta por gosto.................
Não há aqui nenhum masoquismo, apenas um direito.Não se quer despenalizar para se igualar o IVG à contracepção.Em muito dos países em que se despenalizou e legalizou as taxas de IVG diminuiram e sabem porquê????Nesses paises existe uma politica de informação sobre contracepção e um acesso aos contraceptivos mais facilitado.
A sério vamos ser sérios quando falamos e discutimos sobre este tema.Vamos dar a nossa opinião se medos mas baseada em factos concretos e não em velhos dogmas e principalmente vamos dar a cara pelo que fizemos, somos e vamos ser!
Vamos voTar no referendo, faça chuva ou sol, com a cabeça no lugar e o coração a pulsar.Vamos pensar não apenas em nós mas também nos outros, naqueles que tem menos que nós.
E principalmente vamos votar, sim ou não, porque apesar de termos um governo de MAIORIA, este é HIPOCRITA e por isso prefere um referendo a legislar, refugiando se em dar voz ao povo( não nos ouviu quanto às taxas de internamento) em vez de GOVERNAR!
Eu vou votar SIM, de consciência limpissima...quanto a vocês façam melhor que souberem.

BJINHOS E Dsc alguma agressividade)

7:26 PM  
Anonymous Anonymous said...

aborto intelectual é o que as campanhas do sim e do não andam a fazer. Verborreia mental chamo ao lixo palavrático que se gera à volta do assunto e que não adianta nada.
Só me resta brincar e rir, sempre retiro alguma utilidade do tema

7:28 PM  
Blogger susana said...

Nem devia haver referendo...já o disse!! O aborto é a prostituição vão haver sempre, daí que é melhor serem feitos nas melhores condições!!Sim!

11:08 PM  
Anonymous Anonymous said...

Meu amigo,

Acho que começando com a pergunta errada chegas necessariamente à resposta errada. A pergunta não é "aborto, sim ou não". A pergunta é se quem aborta, por livre vontade e num estabelecimento autorizado, deve ser julgado ou não.

Acho que se olharmos exclusivamente para o que é perguntado, a decisão se torna mais simples.

Seria muito mais complicado decidir se o referendo fosse sobre o aborto em abstracto. Não faria qualquer sentido.

Tenho várias razões para justificar a minha opção pelo sim, deixo-te as duas principais.

- Combate à desigualdade - neste momento, o dinheiro e os conhecimentos resultam em experiências muito diferentes para pessoas que tomaram a mesma decisão - abortar.

- Liberdade de escolha - ao votar sim, não estou a impor a minha decisão a ninguém. Deixo a decisão (difícil) para quem a tem de tomar. Fala-se muito em "liberdade de voto" quando se deveria falar em liberdade de opção do indivíduo. É uma questão de opinião de quem vota ou de quem pratica?

Quanto às condições, entrego a decisão por completo nos técnicos de saúde. :)

11:22 PM  
Anonymous Anonymous said...

Se por um minuto que fosse, o pensamento se volta-se ao nosso redor com preocupação, veriam a população a envelhecer, as crianças desaparecem, ou não nascem...Que visão desoladora, claro que está na consciencia de cada um, mas que é uma vida que se mata isso é incontestavel...
Doce beijo

2:21 AM  
Anonymous Anonymous said...

grande tema...
eu sou contra o aborto mas creio k se deviam tomar medidas diferentes qto à penalizaçao...
contudo penso q é uma questao mais pessoal que politica ou mesmo religiosa...
nao é nem o governo nem a igreja k vao impedir que as mulheres continuem a faze-lo...vejo o aborto como uma especie de homicidio pois estamos a recusar uma vida a um ser mas certamente - e uma vez q tb é prejudial para a saude das pps maes - elas fazem-no mas nao pork o kerem...
eu pp sou contra o aborto mas nao posso afirmar que um dia n me passara pela cabeça faze-lo...n temos consciencia dos nossos actos futuros...
qq das formas cm ja referi atras, nao é a penalizaçao q vai fazer com k as mulheres deixem de o fazer por isso, se continuam a faze-lo mais vale q seja legalmente e com segurança.

(resta-nos é esperar para ver se ´haverá segurança...)

9:41 AM  
Blogger Mais Vale Só Que Mal Acompanhado... said...

Bom dia

Para mim só em último caso.

- Quando haja risco de vida para a Mãe.

- Quando haja malformações muito graves do feto e os pais manifestem desejo de terminar - não se pode "interromper"... - a gravidez.

Nestas condições, SIM.

Por razões familiares, sociais e económicas, o Estado que incentive e apoie a continuação da gravidez, que agarre na criança mal nasça e a ponha num berçário e a eduque.

Que volte a Roda. Não com as irmãzinhas da Caridade, que prezo por tantas vidas terem salvo e criado nesses tempos. Sou ateu, mas uma das poucas coisas boas que a religião católica fez foram as rodas e os hospitais.

Que volte uma Roda mas adaptada ao sér. XXI. É preciso salvar as vidas seja como for.
Não será o Ideal. Serã o menos mau.

Muitos meninos da roda foram depois homens e mulheres de valor. Nas Artes, nas Letras, há casos. Precisamente por terem tido uma vida difícil, talvez...

Um bom dia para todos.





-

10:43 AM  
Blogger Pierrot said...

Velas que ardem até ao fim:

Eloquoente e inflamado este teu discurso,porém, não menos correcto ou carregado de verdades incómodas.
Tens toda a razão quanto a algumas hipocrisias, da qual, este referendo é um bom exemplo. Acima de tudo, acho que é um desperdício de tempo e dinheiro. Tal como em tantas outras coisas tão ou mais importantes que o aborto, deveria o governo legislar e ponto final. Depois, nas urnas, seria julgado pelo voto popular, sempre tão justo.
Que me lembre, não nos consultaram quando entenderam que era proibido matar ou quando entenderam que era proibido fumar haxixe...
Enfim...
Gracias pela participação.
Bjos
Eugénio

10:43 AM  
Blogger Pierrot said...

RR:

Se por um lado, debater e publicitar acaba inevitavelmente por informar a população sobre esta questão, e isso é bom, não deixa no entanto de ser um veículo de publicidade negativa, onde se contam mentiras e idiossincrasias.
Gracias pela participação
Eugénio

10:53 AM  
Blogger Pierrot said...

Missixty:

Respondo-te como respondi às Velas, ou seja, que também sou contra o referendo. Tenho alguns prós, outros contras o aborto, mas acima de tudo, sou contra o referendo.
Acho uma covardia do governo passar a batata quente para o povo e uma inutil perda de dinheiro.
Vá lá que ganhamos em informação, se bem que esta tem de ser filtrada pois andam por aí muitas alarvidades.
Gracias pela participação
Bjos daqui
Eugénio

10:56 AM  
Blogger Pierrot said...

Sérgio, amigão:

Antes de mais um grande abraço.
Creio que é a 1.ª vez que te vejo por cá, e sendo tu amigo de "berço", isso ainda me apraz mais. Não é todos os dias não...!

Quanto ao assunto e sobre a forma como a pergunta é colocada, creio que interpretaste mal a questão pois esta não se resume ao aborto sim ou não mas antes "Aborto, sim ou não? Porquê? E em que condições?"
Ficar pela parte inicial da pergunta seria muito redutor de facto...

Outrossim, acho a tua pergunta muito redutora pois está a limitar em demasia o ambito do aborto e não compreende a essência do problema. Quase que trataríamos da mesma forma, alguém que foi violada, uma prostituta que engravidou por descuido, alguém portadora de um feto com problemas, uma criança de 16 anos que vive num barraco e tem 10 irmãos, enfim, toda uma realidade social que não pode ser ignorada pelo legislador ao elaborar uma lei liberalizadora ou penalizadora sobre o assunto.

Sobre o combate à desigualdade que referes, se em abstrato tens razão, não deixa porém de ser uma falácia pois pode a "liberalização do aborto" não ser o único caminho.
Tendo em conta que a maioria dos abortos se realizam entre os 16 e os 25 anos, acho que uma aposta séria na informação e educação das pessoas também poderia ser o caminho.

Finalmente, não posso concordar contigo sobre o ultimo ponto, a chamada liberdade de voto que implica necessáriamente admitir o referendo. Sou contra o referendo.
O governo tem maioria para governar qe o faça. Depois será julgado nas eleições. E que não lhe sirva a desculpa sobre a "consciência" da questão. Tantas há que o mesmo problema se põe e o governo nem nos passa cartão...

Gracias pela tua participação
Abraço
Eugénio

11:09 AM  
Blogger Pierrot said...

Collybry:

Esse é um dos perigos da "liberalização do aborto". A vulgarização do mesmo.
Por isso, liberalizar por si só não resolve coisa nenhuma, pelo contrário, pode agravar a situação até...
Por isso acho este referendo uma "fantochada".
Gracias pela participação
Bjos daqui
Eugénio

11:11 AM  
Blogger Pierrot said...

Melinha:

Em abstracto sou contra o aborto, tal como sou contra o homicidio ou outras formas de ofensas à integridade física, porém, tal como existe nesses casos, deverão haver regimes de excepção. Já se verificam e na minha opinião deveriam ser ampliados, em situações muito definidas e concretas.
Acima de tudo acho que referendar é encontrar uma alternativa para não governar e também para evitar politicas sérias de informação e sensibilização dos cidadãos sobre como evitar a gravidez...
Gracias pela participação
Bjos daqui
Eugénio

11:15 AM  
Blogger Pierrot said...

Mais vale bem acompanhado...:

Estou de acordo contigo ainda que parcialmente.
Creio que apontaste uma das soluções embora acredite que tenhas citado apenas um exemplo.
A roda, conjuntamente com outras politicas pós parto e pré gravidez seriam bem vindas para evitar chegar à necessidade de abortar ou não. Só que isto custa dinheiro e dá muito trabalho e os nossos governantes não estão para isso.
Referenda-se e liberaliza-se. A lei do menor esforço mais uma vez...
Gracias pela partiçipação
Abraço
Eugénio

11:18 AM  
Blogger Fernanda said...

Aborto... NUNCA
Tal como eu quis nascer... e viver... não temos o direito de matar... quem não se pode defender.

Um abraço

7:22 PM  
Anonymous Anonymous said...

Tentei deixar resposta ontem por aqui mas no final não ficou!
Concordo "gemeamente" com as velas ardem até ao fim...identificação praticamente completa no discurso e não encontro agressividde nas suas palavra, pelo contrário a agressividade está no real e no modo como este assunto tem sido (des)tratado pela sociedade e suas mentalidades e seus "governantes", que utilizam estas causas mais polémicas como jogos e trunfos políticos para angariar mais "adeptos" das suas politiquices...este é um assunto que já devia estar resolvido.

7:47 PM  
Blogger Maria said...

A despenalização e liberalização tem que estar acima de tudo na consciência de cada mulher que decide fazê-lo.Vivemos num país dito democrático, e por isso onde cada mulher e cada casal, porque no fundo é uma decisão a dois, decidam de comum acordo interromper uma gravidez.
Não nos compete a nós julgar, recriminar ou condenar quem o faz, porque existem caras a dar o rosto pelo não e que já fizeram um aborto, é a dita hipocrisia a funcionar.Como mulher que sou não o farei a não ser em caso extremo de risco para mim ou para o bebé, mas como futura profissional de saúde digo que se deve fazer em máxima segurança, com óptimas condições de higiene e por técnicos especializados.Votarei sim

FF

9:14 PM  
Blogger belakbrilha said...

Aborto é matar um ser indefeso...Tudo o que é despenalizante,já está na lei
Se a mãe o fará sem sequelas psicológicas profundas???...essa é outra questão...
MATAR!!!!MATAR!...tirar a vida a alguém...isso é homicídio....ou não é???...só é, se eu tirar a vida a alguém que já nasceu?
Aí já sou assassina????
Ainda com a agravante de matar alguém do meu próprio sangue???

Então porque NÃO à eutanásia???
De gente que sofre até ao último suspiro...que suplica que a matem???
Que acabem com o seu sofrimento?
Esses suplicam pela morte...
Um bébé?????...
...esse não pediu para morrer!!!
Existem tantas mulheres com desejo de serem mãe e não podem!!!!...
Não!!!!!...e Não...
É preferível deixar Nascer e DOAR a alguém ansiosa por dar AMOR, CARINHO, EDUCAÇÃO.....
VIDA!!!
Eu sou pela vida!

Bj

9:19 PM  
Blogger Su@vissima said...

Uma pergunta:
Será que é mais justo continuarem a existir casos de aborto, em que a vida de mulheres é posta em risco...
e ainda outros, que não surtiram efeito pelas más condições e daí, nasceram bebés com dificiências...
ou ainda nascerem bebés que, são abandonados, maltratados, por serem indesejados?!?

Ou "engolir" a charada, e votar SIM!!!!

(Será assim tão difícil despir a capa da hipocrisia?)

Um beijo daqui.

9:21 PM  
Blogger Pierrot said...

Fernanda:

É uma posição respeitável.
Não concordo pela forma peremptória como a colocas mas é respeitável obviamente.
Gracias pela participação
Bjos daqui
Eugénio

12:02 PM  
Blogger Pierrot said...

Su:

Também retomo aqui as palavras que deixei à Velas.
Há tanta coisa importante para fazer, tanta coisa para perguntar a este povo. Acho este referendo uma perda de tempo e dinheiro. Mas acima de tudo revela falta de coragem politica para tomar certas decisões.
Bjos daqui e gracias pela tua perticipação
Eugénio

12:04 PM  
Blogger Pierrot said...

Mudança:

Se por um lado também ache que esta questão é efectivamente do foro intimo das pessoas, ainda assim deveria ser legislada de uma forma mais apertada do que tem vindo a ser feito.
A ver se é desta embora começe a achar que o país vai ficar tão dividido e extremado, que o governo se vai cortar depois...
Enfim
Gracias pela participação
Eugénio

12:09 PM  
Blogger Pierrot said...

Belakbrilha:

Aborto é matar...de facto!
Mas não será isso muito redutor deste questão?
Repara que o homicidio é matar e no entanto, é desculpavel nalguns casos, e ainda bem.
Por exemplo, a legitima defesa.
Não é uma situação comparável mas há, na minha opinião, a possibilidade de criar regimes de excepção.
E aqui é que poderá estar a busilis daquestão.
Gracias pela participação
Bjos daqui
Eugénio

12:12 PM  
Blogger Pierrot said...

Suavissima:

Estás certissima.
Mas será que este plano não é o meio do problema?
Será que não podemos atacar o problema mais cedo, na prevenção, em vez de depois andar com os antibióticos a curar o incurável, ou a proibir o que não é possível de proibir?
Gracias pela tua participação
Bjos daqui
Eugénio

12:23 PM  
Blogger Maria said...

Lançaste sem dúvida um debate de interesse público e que me apraz muito comentar.
Já li todas as opiniões e respeito todas elas, mas algumas levam-me a colocar algumas questões, vamos entregar as nossas crianças ao estado e eles que as "eduquem" e voltamos a ter uma Casa Pia 2?
Vamos "doar" as nossas crianças e algum tempo depois, ouvimos a
notícia de que foram violadas, mutiladas, que estão subalimentadas, escravizadas e a ser vitimas de abusos sexuais e em sites de pornografia infantil?
Qual a questão que deixa mais peso na consciência? Matar em fase embrionária, ou ir matando gradualmente para o peso de consciência ser menor, e para ainda ser chamado de coitadinho aos olhos da sociedade?

Trazer um criança ao mundo implica responsabilidades e obrigações!

Obrigada pela visita ao meu blog

Beijinho Eugénio
FF

2:13 PM  
Anonymous Anonymous said...

Menino Eugenio, aqui no Brasil há destas coisas tbm, só que ainda não mandaram o povo decidir, fica lá com eles em votação.
Sou contra o aborto meu amigo, mas há situações especificas que seria necessario, mesmo assim a se pensar.
Um beijo
Fica bem
temp_nua

3:05 PM  
Anonymous Anonymous said...

Parece-me que quase todos (excepção de velas que ardem até ao fim e da Su), Tu incluído Pierrot, que há contraceptivos 100% seguros, o que é um imenso erro. A pílula não é 100% segura. Só a laqueação de trompas ou a vasectomia.
Há mulheres que nem sequer podem tomar a pílula.
Ninguém é a favor do aborto.
Votei SIM no anterior referendo e como é óbvio vou continuar a votar SIM.
Está-se a dar condições humanas às mulheres que decidirem fazê-lo, mais nada. Porque o contrário é condená-las a poder morrer, é condená-las a ficar com sequelas gravíssimas, é condená-las à prisão.

5:12 PM  
Blogger Pierrot said...

Mudança:

O que eu advogo é precisamente de tudo fazer para evitar chegar à decisão de abortar ou não. Como é evidente, isso será sempre uma realidade e, nesse caso concreto, nada como ter uma legislação bem feita, actual e adaptada a todas as necessidades intrinsecas a esta problemática. Proibir ou liberalizar será sempre o mais simples...
Bjos daqui e uma vez mais, gracias pela participação.
Eugénio

5:55 PM  
Blogger Pierrot said...

Tempnua:

E se calhar seria mesmo o mais correcto.
Serem os governantes a decidir.
Bjos daqui e gracias pela tua participação
Eugénio

5:56 PM  
Blogger Pierrot said...

Marta:

Permite-me uma correcção.
Sou a favor ou contra o aborto dependendo das várias situaçõesou quadros que me colocam.
Acima de tudo, e isso sim, sou contra o referendo. Já o fui no anterior, tendo-me recusado a votar como forma de protesto, e neste farei o mesmo, muito provavelmente.
Acho e reitero que é uma perda de tempo, dinheiro e atenção sobre aquilo que é realmente importante e decisivo para Portugal. Aliás, se assim fosse, então teríamos alguns 2 ou 3 referendos por ano.
Olha a Eutanásia por exemplo.
Porque não um referendo sobre isso...
Lidar a questão do aborto é pegar no problema a meio do percurso e não no inicio. Ai sim, se veria a coragem dos governantes...
Bjos daqui e obrigada pela participação.
Eugénio

6:01 PM  
Blogger belakbrilha said...

Quanto ao referendo, estamos de acordo...
Se as pessoas não cumprem o que prometeram e no entanto não fazem referendo para o que é legislado, porque não tem coragem para legislar sobre este assunto????
O que não muda, a minha opinião, sobre esta questão!...eu sou CONTRA o aborto, no entanto cada pessoa é responsável pelos seus actos, pela sua consciência, pelos seus valores!
...embora os valores, estejam completamente alterados, mas isso é outra questão... :( ...vivo com essa realidade, dia após dia, na escola...
Agora...porque não o tal referendo sobre a Eutanásia?
Falta de coragem?...
...ou simplesmente porque quem a pede já quase não tem voz, tal é o sofrimento???
pffffffff

7:59 PM  
Blogger Una Amiga de Mi Amiga said...

Estão aqui várias opiniões muito bem argumentadas, e eu própria confesso, que no meu intelecto tanbém estou dividida. A questão é complexa, as excepçoes podem e devem ser encontradas e alargadas, concordo ctg. Agora só gostava de acrescentar umas dicas para pensar.

Quem é que beneficia com o aborto?
Uma vez que atendi casos de pais violadores que engravidavam as filhas deficientes e depois se vinham defender com um piedoso aborto, por exemplo?! A sério!

Uma vez que é muito fácil falar nos direitos das 2 celulas inocentes, porque ainda sem escolha, mas ninguem se lembra dos direitos de muitas desgracadas que estão ca em cima ha anos, adn completo, bracos, pernas e uma vida para andar para a frente, e que muito custa. Dem uma volta pela america latina e observem as quantidades de vidas destruidas, se e que as portugal nao chegam...

ha milhoes de ideias interessantes sobre o tema! A reflexao e necessária, e já agora, por pessoas capacitadas.

gostei muito deste post e achei muito importante.
Ainda bem que tanta gente participou, é sinal que estamos a pensar um pouco mais.
oxla que nao se volte a repetir a palhaçada do outro referendo...

11:59 PM  
Blogger Hannanur said...

OLá Eugénio

Referendo?assim se gasta o dinheiro dos contribuintes.Desnecessário quanto a mim.
Li os comentários e penso que a desinformação está em cima da mesa.Sou a favor da Vida.Concordo com a interrupção da gravidez nos moldes que a lei já estabeleceu.Não posso anuir com a visão que se prepara com leviandades sobre a Vida Humana.Gostaria de saber uma fiscalização aos particulares que os praticam.O aborto não pode ser encarado como uma doença a tratar no serviço publico.É uma opção levianamente tomada na maioria das vezes.Não será melhor uma prevenção mas cuidada? querem miudas a abortar por cada namorado, ou infedilidades resolvidas com os vossos impostos?

Beijinho

12:56 AM  
Blogger Unknown said...

Eugénio, a minha opinião é que nem se deveria estar a fazer outro referendo! Fizeram um à uns anos atrás e venceu o não, agora outro para quê? Sou contra o aborto, e a favor da vida. Vida essa que se inicia no momento da concepção.
Também penso que esta decisão não cabe só à mulher. O homem também ajudou a conceber e também tem opinião a dar.
O governo deveria apostar sim em informação sobre como prevenir uma gravidez indesejada. É absurdo, mas ainda hoje há jovens que não sabem como prevenir uma gravidez, e que pensam que com certas brincadeiras não correm o risco de engravidar.
E porque não facultar um melhor acesso a anticoncepcionais? Baixarem os preços ou mesmo dá-los?
Agora a solução para uma gravidez indesejada é o aborto? Não me parece. Podemos não engravidar por vezes na altura mais ideal, mas é um filho que temos no ventre! Uma VIDA!
Como ainda não lhe viram o rosto já não é crime? Se é crime maltratar uma criança "com rosto", ou assassiná-la (como infelizmente casos que se ouvem, tipo Joana, Vanessa, etc...) também é crime matar um ser que se está a formar dentro de nós! Só que infelizmente esse pequeno ser ainda não tem rosto nem voz. Mas o seu coração já bate.
Não há dinheiro para ajudar uma mãe necessitada mas já há dinheiro para abortar?
E depois dizem que a natalidade desce a olhos vistos! Começo a pensar que é isso que o Governo quer... Deve ser por isso que agora muitas mulheres são obrigadas a irem a Espanha terem os filhos.
E porque não referendar coisas que nunca fizeram? A eutanásia, por exemplo. Aí quem tem voz já são as pessoas em sofrimento e que querem morrer, ou parar de sofrer. Um feto não tem voz nem voto na matéria.
E porque não referendar tantas decisões que o Governo toma e com as quais a maioria dos portugueses não concorda, tipo Ota. TGV, etc...?
Bem... fico-me por aqui...

Beijinhos Eugénio

10:37 AM  
Blogger Pierrot said...

Cruelnelecartel:

Pois é...mas suspeito que essa palhaçada e toda a desinformação já começou.
Em nenhum dos lados dos movimentos pró e contra aborto há opiniões desprendidas.
Por isso, acho e reitero.
Tudo perda de tempo
Bjos daqui e gracias pela participação.
Eugénio

11:44 AM  
Blogger Pierrot said...

Memórias:

Tenho alguns pontos de contacto com a tua opinião.
Que diabo, se até a M.ª José Morgado vem dizer que há clínicas de luxo onde se praticam abortos, então porque não se cai em cima elas ao invés de fazer um referendo para se legalizar ou não algo?
E se chegassemos à conclusão que em Portugal haviam clinicas onde se praticavam homicidios?
Será que se ia fazer referendo sobre a legalização ou não do homicidio?
Enfim...tanta coisa de pernas para o ar que só me dá vontade de rir.
Bjos daqui e gracias pela participação
Eugénio

11:49 AM  
Blogger Pierrot said...

Vera:

Estou 99% de acordo contigo...
Apenas não estarei tão certo sobre o tal "sim à vida".
Mas estamos verdadeiramente em sintonia.
Gastem dinheiro em Maternidades, por exemplo, ao invés de as fechar.
Bjos daqui e gracias
Eugénio

11:53 AM  
Blogger Pierrot said...

Belakbrilha:

Estou de acordo contigo...
Este referendo tem lugar e não outro por 3 ordens de razão:
a- falta de coragem politica
b- desviar de atenções para que o que é importante
c- Questões economicistas
E venham agora com questões morais...
Bjos daqui e gracias pela participação

11:56 AM  
Blogger lisa said...

Estamos no séc. XXI, sou a favor da liberdade de escolha. E cada um é livre e dono do seu corpo para decidir.

:-)

Beijo.

12:39 PM  
Blogger Pierrot said...

Lisa:

É uma perspectiva... sem dúvida que bastante liberal.
Muito respeitável como qualquer outra.
Bjos daqui e gracias pela participação.
Eugénio

1:40 PM  
Blogger Dafne said...

Olá
A vida não é referendável.
Eu voto Não! Se muitas doenças crónicas não são comparticipadas pelo Estado, porque há de o Aborto ser!!! Esse mesmo Estado que tenta apertar o cinto dos portugueses, vai gastar milhões com um segundo referendo...
Considero que a lei vigente contempla as situações em que é permitido.
Um bj

2:37 PM  
Blogger Joker said...

Se a sociedade girasse mais á volta do individuo como pessoa e não como número, este referendo seria totalmente desnecessário.
Aborto, sim ou não?
Cabe a cada um(a) decidir se o quer fazer. Cabe a cada um decidir se receberá de braços abertos um filho que não pede para nascer. Cabe a cada um a consciência de entender até que ponto uma interrupção voluntária da gravidez poderá ser feita.
Cada caso um caso.
Em Portugal a hipocrisia impera. As idas a Espanha são cada vez em maior número. Pra quê tapar o Sol com a peneira ?
Sou pela Vida, mas com Amor!

2:40 PM  
Blogger karla said...

independentemente da resposta ao eferendo, sera algo k sera sempre feito, dentro ou nao da legalidade....

3:02 PM  
Blogger Pierrot said...

Dafne:

É parte do que eu defendo sem dúvida...
Foi descoberta a vacina que previne o cancro no colo...custa 160 euros cada e são 4.
Pois o estado não comparticipa em nada...se calhar valia a pena não!
Bjos daqui e gracias pela participação.
Eugénio

3:11 PM  
Blogger Pierrot said...

Magia:

Sábias estas tuas palavras
Muito mesmo...
Deixem os nossos governantes em paz com as suas hipocrisias...
Eu apelo ao NÃO ao Referendo.
Se calhar deviam ter feito um referendo a perguntar se haviamos de referendar esta questão!!!
Bjos daqui e gracias pela participação.
Eugénio

3:14 PM  
Blogger Pierrot said...

Karla:

De acordo, tal como é proibido matar e no entanto mata-se...e agora ia por aqui fora.
Bjos daqui e gracias pela participação.
Eugénio

3:15 PM  
Blogger Isabel said...

Meu amigo ora aqui está a primeira forma humilde de abordar o assunto que vi até agora.
Parabéns.

Agora começemos por pôr as coisas nos devidos sitios:

1º O referendo pergunta se o aborto deve ou não ser penalizado.

2º Não pergunta se se concorda ou não que se faça. Perguntasse se uma mulher que o fez deverá ser penalizada por isso.

3º Concordar ou não com este referendo.

Eu voto sim à despenalização.
A penalização do aborto não o evitou pelo contrário levou a que os mais pobres o fizessem no vão de escada e os mais ricos em Espanha.
A despenalização não o vai aumentar, vai apenas possibilitar aos mais desfavorecidos pratica-lo em segurança.

Quanto ao referendo sobre este tema discordo totalmente.
É um tema que deve ser analisado com imparcialidade e a exaltação de animos na praça pública só leva á degradação das posições de ambos os lados.
Os argumentos tornaram-se ou méramente emocionais, ou hipócritas, ou pertenciosos, ou oportunistas, ou moralistas ou religiosos... enfim uma miscelânea de sentimentos e exaltaç~es que não podem levar a conclusões e sob os quais não deveria num estado de direito ser possivel assentar uma decisão destas.

Irei no entanto votar pelo sim convicta que estou a votar para que a lei se ajuste às realidades como deveria ser.

Até breve.

Isabel

5:54 PM  
Blogger noreinodafantasia said...

Vivemos num mundo de hipocrisia, de interesses e monopólio absoluto. A questão do aborto é mais um aspecto que vem mostrar a 'fachada' deste país de alguns (bastantes!) falsos moralistas. O aborto sempre se fez, faz-se e vai continuar a fazer-se. Quais os motivos que levam as pessoas a fazer? Muitos...entre os quais a falta de apoio do estado às famílias. Se assegurassem uma série de coisas aos futuros pais o cenário abortivo iria alterar-se substancialmente!
Não acredito que alguém faça um aborto de ânimo leve, muito embora considere que muitas gravidezes indesejadas aconteçam não por falta de informação, mas por facilitismo. Acho que, ainda assim, não permitir a sua legalização não é de todo acabar com isso, é apenas tornar a hipocrisia ainda mais evidente.
bjs...obg pela visita ;)

8:59 PM  
Blogger Bel said...

No último referendo votei não. Por me custar imaginar um governo legalizar uma decisão quando não fala de meios contraceptivos.
Mudei.
Voto sim, apenas para que quem o faça o faça nas melhores condições. Não condeno o aborto porque acho que é uma marca que fica, algo que fará sofrer.
Voto sim mas espero claro que os jovens não encarem esse sim como uma forma de lhes compor a irresponsabilidade.
jinhos ja tinha saudades d ete ler

9:37 PM  
Blogger Pierrot said...

Isabel:

Quanto ao teu voto sim, é algo que obviamente me abstenho de comentar pois esse é um direito que te assiste. Discordo é da tua certeza sobre o facto de achares que pelo aborto ser "livres" tal não signifique que vá aumentar. Não sabemos. Se for liberalizado, é algo que só saberemos no futuro.

Quanto ao teu não ao referendo, estou 100% de acordo. Cabe aos politicos legislarem. São pagos para isso. Foram eleitos, e ainda por cima com a carta branca da maioria, para isso mesmo.
Com exaltações não vamos lá.
Gracias pela tua participação.
Bjos daqui
Eugénio

12:06 PM  
Blogger Pierrot said...

Noreinodafantasia:

E quanto mais se discute o aborto na praça pública, mais hipocrisias se criam e facciosismos que só levam à contra informação...
Gracias pela participação
Bjos Daqui
Eugénio

12:52 PM  
Blogger Pierrot said...

Mel:

Pois...
Caso vença o sim, esperemos que as pessoas saibam usar esta "nova liberdade" pois caso contrario, estaremos perante mais um flagelo da sociedade. Será o mesmo que dantes, mas agora com um novo rosto.
Gracias pela participação
Bjos daqui
Eugénio

12:54 PM  
Blogger Teresa David said...

Após algum tempo de ausência passei por aqui e esbarrei logo com este tema do momento:
Apenas direi SIM, pois não há para mim mais nenhuma alternativa viável. E, contudo, nunca fiz um aborto, por mera sorte de não ter engravidado em condições impossiveis de ficar com o filho. Logo, o que mais me irrita, é a profunda hipocrisia de tanta mulher que o fez "ter a lata" de se armar em cândida virginal, e votar NÂO.
Para mim o que está verdadeiramente em causa é a dignidade da mulher, e não as discussões balofas se o feto é vida ou não.
Bjs
TD

4:03 PM  
Blogger Azeitoninha said...

Aborto sim!

Toda a gente comete erros, a mulher decide sobre o próprio corpo!

Todas as condições, se estiver grávida de 5 meses e quiser abortar que o faça! Trazer filhos para este mundo e abandoná-los ou maltratá-los é que NÃO!

Bjinhos e bom fim de semana :)

8:00 PM  
Anonymous Anonymous said...

Olá de novo,

Tens aqui uma "casa" muito bem arrumada. Parabéns :)

Quanto à tua resposta, falas várias vezes em "liberalização do aborto" o que, apesar de estar entre aspas, empurra a discussão para áreas que não me interessam. Acho que é importante ser claro no que se está a discutir - sim/não à despenalização.

Escreves que a aposta na informação poderia ser um caminho. Concordo em absoluto. No entanto é uma questão independente daquela em discussão. O aborto existe e é uma opção mesmo para pessoas informadas, mesmo quando não existem problemas económicos, mesmo quando não há problemas familiares, etc.

Informação/Formação sim. Despenalização também sim. Não colhe o argumento muitas vezes usado de "há tanta coisa mais importante para fazer". :)

Referes que o aborto ocorre mais entre os 16 e 24. Segundo um estudo recente não é bem assim. Dá uma vista de olhos, vale a pena:
http://kontratempos.blogspot.com/2007/01/aborto-em-portugal.html

Ser contra o referendo é uma posição válida mas também irrelevante uma vez que ele está marcado e vai ocorrer :). Neste aspecto, parece-me que "uma vez por referendo, sempre por referendo". Seria difícil ser de outro modo.

No entanto, creio que o Governo já informou que, caso o referendo não seja vinculativo, legislará de acordo com as ideias que defende. Isto acho legítimo.

Um abraço!

1:38 AM  
Blogger Miudaaa said...

um tema que m'arrepia... MESMO!!!

2:52 PM  
Blogger Maresi@ said...

Faço minhas as palavras e o belo discurso de "aS VELAS ARDEM ATÉ AO FIM"...


Beijo suave____Maresi@

8:36 PM  
Blogger Kalinka said...

PIERROT
também não me acho ainda decidida sobre a questão...

Nunca te esqueço e sempre que possivel virei te dar...
. . . . . . . . ¶¶ . . ¶¶¶ ..¶¶¶
. . . . . . . . ¶¶¶ . . ¶¶¶.¶ .¶¶
. . . . . . . .¶¶¶.¶. .¶¶¶. . .¶¶
. . . . . . . ¶¶¶¶. . . ¶¶¶ . . .¶¶¶
. . . . . . .¶¶¶¶¶ . . ¶¶¶¶.¶¶ .¶¶
. . . . . . ¶¶¶¶. . . . ¶¶¶¶. . . ¶¶
. . . . . ¶¶¶¶¶¶¶. . . . .¶¶. . . ¶¶
. . . . . ¶¶¶¶¶¶¶¶. . . . ¶¶. . ¶¶
. . . . . ¶¶¶¶¶¶¶¶¶ . . ¶¶. . ¶¶
. . . . . . ¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶ ¶.¶¶
. .¶¶. . . . .¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶.¶¶
. .¶¶¶¶¶ . . . . . ¶¶
. .¶¶¶¶¶¶¶. . . .¶¶. 1 beijo
. . ¶¶¶¶¶¶¶ . . ¶¶. 1 abraço
. . .¶¶¶¶¶¶¶ . ¶¶. 1 carinho
. . . .¶¶¶¶¶¶. ¶¶. 1 obrigado
. . . . .¶¶¶¶¶¶¶. 1 bom fim de semana
. . . . . . . . .¶¶. 1 bom dia
. . . . . . . . ¶¶. 1 boa tarde
. . . . . . . .¶¶. 1 boa noite
. . . . . . .¶¶. 1 boa sorte
. . . . . . . ¶¶. 1 parabéns
. . . . . . . ¶¶. Ou até mesmo
. . . . .. .¶¶. Apenas um Oi!
E todo meu carinho e amizade

BEIJOS E ABRAÇOS.
BOM FIM DE SEMANA.

1:49 AM  
Anonymous Anonymous said...

Até hoje, Eugénio, sempre me neguei a falar do que vou falar agora. Mas tu mereces esta abertura de um espaço dorido.
Foi há muitos anos, tinha eu pouco mais de 20. Não pretendia ficar grávida, tinha casado havia meses. Estava na Faculdade ... mas aconteceu. Assumi. Só que o destino pregou-me a partida ... e, aos 3 meses foi internada no Maternidade Stª Bárbara (S. José - Lisboa). Durante 18 dias, nem sabia sequer onde estava.
Não perguntava.
Ao meu redor, várias mulheres que tinham tentado o aborto clandestino, estavam ali e o que vi acontecer é indizível.
... Uma menina de 15 anos, teve no quarto um feto morto de 5 meses, ali à minha frente ... tinha sido violada e provocado o aborto. Sem apoio médico ... Porquê? ... Pois ... andou com o feto morto não sei quantas semanas ...

Eu, casada e "bem na vida", no início, fui tratada como "uma qualquer" (era assim que se referiam às que o faziam) ... Como se eu também tivesse provocado o aborto ... muito mal, por médicos e enfermeiros.
Mas o meu caso era diferente. Nesse tempo as ecografias eram ainda escassas. Mas de qq forma, fi-las e, o que tinha era uma "Mola hiditaforme". Quem não sabe, pesquise por favor.
É algo raro, mas que obriga à interrupção da gravidez.
Assim aconteceu.
Provocaram-me o aborto.
Quando voltei a casa, sentia-me vazia, inútil, imprestável...
Durante dois anos, não pude engravidar (na verdade nem queria)... mas a sensação de que tinha deixado de ser eu a não querer e uma condição imposta pela Natureza, dividiam o meu pensamento.

Depois tive dois filhos.
A minha filha (hj de 22 anos) foi uma gravidez de alto risco.
Estive cinco meses de cama... parei a Vida. Parei na Vida ...
e, o meu filho, agora com 18, foi um bebé prematuro. Nada foi fácil. Mas eles são uma dádiva da Vida. A maior e a melhor que a Vida me reservou …

Porque conto tudo isto?
Porque acredito que nenhuma mulher, de sã consciência, opte por pôr fim a uma vida que germina em si ...
Referendar? Não...
Educar, educar desde a pré. Educar como se educa a lavar os dentes, a limpar o rabo ... desculpa. Educar...
Vi muitas mulheres a sofrerem. Existem imagens que jamais me sairão da cabeça ... dos tempos de internamento, quer na 1ª gravidez, quer da 2ª (da minha filha).
Abortar não é tirar um dente ... deixa um vazio estranho e muito intenso. Uma sensação de inutilidade...

Mas perante tudo isto, e apesar de tudo, o meu voto é sim. Porque perante uma sociedade hipócrita, que não educa mas que necessita de leis para fazer o que devia de fazer por lógica, temos de "enquadrar" o problema.

Amigo. Vou optar por não deixar nome. Deixo beijos dos tais e um convite para tomar um café, no "Nirvana Café" ... toca Karanush... (tu sabes quem sou).

MC

11:33 AM  
Blogger cm said...

Sim... porque, chega de hipócrisias;
Sim... porque, cada um tem o direito de decidir em liberdade;
Sim... para que as mulheres que o decidem fazer o façam em condições dignas;
Sim... para que os profissionais o façam em circuntâncias legais...

Eu voto sim e assumo-o... haja liberdade de expressão e decisão...

5:58 PM  
Blogger Pierrot said...

Teresa David:

Na verdade, esta campanha que deriva do Aborto está infectada de Hipocrisia.
Pelo facto de existir uma campanha deixou de haver honestidade na defesa dos argumentos.
Por isso defendo o não ao referendo.
Gracias pela participação
Bjos daqui
Eugénio

11:01 AM  
Blogger Pierrot said...

Zélia:

É uma perspectiva, válida como tantas outras...
E é sem dúvida, um dos baluartes de quem defende o sim.
Bjos daqui
Gracias pela participação
Eugénio

11:02 AM  
Blogger Pierrot said...

Sergio:

E cá te tenho de novo, e por isso com um prazer redobrado.

Não pretende obviamente convencer-te nem tão pouco vencer-te e por isso não irei debater exaustivamente estas nossas palavras, até porque esta questão, campanhas demagogas, politicas e por isso facciosas e hipocritas à parte, é uma questão sobretudo moral e por isso, sempre correcta independentemente da perspectiva ou enfoque que tenha.

Ora bem, primeiro;
"liberalização do aborto" igual ou diferente de "sim/não à despenalização".
Liberalizar criminalmente é despenalizar um acto. Liberalizar o aborto significa torna-lo livre, não passivel de censura criminal. Logo, demagogias ce campanha eleitoral à parte, liberalizar significa despenalizar. E tu sabes como eu não suporto os rodeios nem os joguinhos de palavras.
O Socialismo é tipico é mudar as palavras para resolver assuntos. É uma das máximas dessa ideologia. IVG é o nome de codigo.
E estava aqui o dia a dar-te outros tantos exemplos disso.

Depois; Informação.
Começar a questão pela liberalização do aborto é começar a casa pelo meio. Informação não é um caminho mas sim O caminho. Discutir a liberalização do aborto com base em campanhas eleitorais é correr o risco de não informar ninguém. O grau de cultura de um povo afere-se mais pelo que um Estado informa do que pelo que o Estado permite criminalmente.
Informação nada tem que ver com questões económicas ou familiares. Informação é Formação Moral. É consciência, e essa não tem curso nem côr.

Depois, as Idades;
Não conheço esse blog nem sei se é oficial, se é honesto, se está por detrás ou à frente de algum interesse. A informação que recolhi foi-me dada num Telejornal, penso que da SIC, que citava fontes ou informação do próprio M. Saúde.
Vais-me desculpar mas acho bem mais fidedigno.

Finalmente, o não ao referendo.
Estou em total desacordo contigo sobre a sua irrelevância.
Desculpa mas isso reflecte um conceito totalmente adulterado do que é a democracia.
O sim num voto representa uma coisa.
O não num voto representa outra coisa.
O não voto representa uma outra. O não votar reflecte uma opinião, um sentido sobre o que eu acho que a abordagem a este tema. O não voto meu caro, é passível de estudo e deve ser tomado em consideração pelos governantes com uma interpretação bem clara.
Este é um país de despesismo, de desresponsabilização constante. Não votar, e não confundir com abstenção, é um sinal claro disto mesmo. Se o país não votasse em massa, os governantes entenderiam isto como um sinal claro que estamos contra o atirar areia para os olhos dos cidadãos. Que estou contra o dinheiro que se gasta com esta desinformação. Meu caro, com os milhões que se gastam nisto tudo, dava para construir uma clinica central onde o aborto podia ser uma realidade sem clandestinidade.
Mais, poderia comparticipar-se na vacina contra o cancro do colo e com isso, eliminar as mortes por essa doença dentro de 3 geraçãos.
É disto que eu falo meu bom amigo.
Chega de gastar dinheiro para evitar perder votos nas próximas eleicções. O que o governo está a fazer é uma mega sondagem nacional sobre o assunto para depois poder legislar sobre isso da forma a perder menos votos.

Abração
Gracias pela participação.
Eugénio

11:30 AM  
Blogger Pierrot said...

Miudaa:

Gracias pela participação
Bjos daqui
Eugénio

11:34 AM  
Blogger Pierrot said...

Maresia:

Eu também gostei muito das palavras dela.
Bjos daqui e gracias pela participação.
Eugénio

11:35 AM  
Blogger Pierrot said...

Kalinka:

Gracias pela forçinha
Bjos daqui
Eugénio

11:35 AM  
Blogger A vida da pipoka said...

aborto??
Não!!!!!!!
Nem pensar!
É a minha opinião!

11:37 AM  
Blogger Pierrot said...

MC

Por acaso não estou a ver quem és mas o teu testemunho foi brutal...lindissimo.
Fiquei sensibilizado por o teres feito aqui.
Gracias pela tua valorosa participação.
Volta sempre e bjos daqui
Eugénio

11:37 AM  
Blogger Pierrot said...

Cm:

Sem dúvida.
ESpero que essa liberdade seja respeitada, acima de tudo, caso contrario seria o fim da democracia.
Bjos daqui e gracias pela participação
Eugénio

11:38 AM  
Blogger Pierrot said...

A vida da pipoca:

Antes de mais se bem vinda a esta "casa". Uma cara nova é tao importante como o regresso do "filho pródigo".
A tua opinião é válida, como é óbvio e caso vença, espero que seja respeitada. Já que estamos neste ponto, democracia acima de tudo.
Bjos daqui e gracias pela participação.
Eugénio

11:40 AM  
Anonymous Anonymous said...

Não há duas sem três :)... e só continuo porque manifestaste inicialmente dúvidas em relação ao que votar. Continuas em dúvida?

Fiquei convencido que se está a votar também uma liberalização do aborto até às 10 semanas.

No entanto, perante este referendo não consigo pensar noutra forma de votar que não no "sim". O voto no "não" significa pactuar com o estado das coisas e esse desagrada-me profundamente.

Desde 1998 que nada mudou em consequência da vitória (relativa) do "não". Portugal continua a ser um país onde mulheres que abortam são perseguidas e condenadas (facto), um país onde quem tem dinheiro tem maior segurança e menos risco (basta ir a Espanha) e um país onde se realizam por ano cerca de 17 mil abortos.

O problema existe e fechar os olhos não o vai fazer desaparecer a não ser da nossa vista.

PS: Aquele estudo que apontei foi apresentado pelo ministério e é a mais recente "sondagem" em Portugal sobre o tema. É considerado, quer pelos apoiantes do "sim", quer pelos do "não", como cientificamente correcto.

1:58 PM  
Blogger Fúria das Águas said...

Eugenio vim te deixar um beijo e te desejar uma ótima semana.
Fica bem
Furia

5:41 PM  
Blogger Pierrot said...

Sergio:

Meu bom amigo...
Teria obviamente argumentos para te confrontar com aquilo que reputo como mais correcto, argumentos multiplicados por mil palavras...

Não tenho duvidas e raramente me engano, uma vez que sempre fui contra o referendo.
E dificilmente eu abortaria caso fosse mulher, mas no entanto, não sou diametralmente contra o aborto.

Sobre o teu argumento, limito-me a dizer que morrem algumas dezenas senão centenas de pessoas por homicidio neste país e não se referenda sobre a liberalização do homicidio. O aborto até pode fazer sentido, mas nunca por esse argumento, no que me toca, claro está.

Abração daqui
E continua por cá
Serás sempre bem vindo.
Gracias por teres participado
Eugénio

5:28 PM  
Blogger Pierrot said...

Furia:

Bjos também para ti.
Tudo de bom
Eugénio

5:29 PM  
Anonymous Anonymous said...

:( pensei que não houvesse o risco da discussão "descambar" para esses argumentos, como o do homicídio :(

Não sei como consegues comparar o homicídio ao aborto. Desculpa se nem sequer sigo por essa via...

Parece-me, pelo que já escreveste antes que concordas que o aborto é uma questão moral. Achas que o estado deve legislar sobre questões de carácter moral?

Não respondeste à minha questão :)
Já estás decidido ?

8:53 PM  
Blogger Pierrot said...

Caro Sérgio

Antes de mais, claro que já me decidi...não votarei. Se leres bem, no meu anterior comentário está bem expresso esta minha posição bem como o porquê.
E como acho que para além de ter uma explicação razoável para o fazer, estamos num estado de direito de democrático, penso que me assite esse direito.

Depois, caso não tenhas reparado, provavelmante fruto da intoxicação que resulta desta ridicula campanha, neste país, quase não se discute outra coisa, que é a de considerar um feto um ser com vida. Há quem lhe chame projecto, vida em gestação, eu chamo-lhe vida. E como eu, muito boa gente, de todos os quadrantes politicos, sociais e morais. Penso que é igualmente um direito que me assiste pensar dessa forma. E nessa ordem de ideias, grosso modo, é equiparar ao homicidio. E equiparo ao homicidio até nas excepções pois tal como no homicidio há razões no actual "aborto" que levam à exculpação do crime.

Finalmente, meu caro amigo, eu sei que não tens formação legal e como tal, relevo a tua afirmação de que o estado não deve legislar sobre questões morais. A Lei tem, entre outras componentes, desde a sua estatuição até à sua hipotese, profundas questões legais, e ainda bem. Por vezes, parece que não tem porém, nesses casos, terá é razões morais conflituantes e acaba por optar por uma delas em detrimento de outra e aí, parece ser imoral ou injusta. Enfim, a Lei tem muito mais do que aparece à vista caro amigo. E a este propósito, sempre digo que não se devia referendar nada, muito menos questões morais pois é como discutir o sexo dos anjos. Todos discutem e acabam por ter todos razão pois não se trata de estar certo ou errado. É como referendar para discutir qual o melhor Clube em Portugal...
Enfim...
E anda o país parado por causa disto, ou pior, anda o país a fazer asneiras e ninguém repara por causa disto...

Abraço, e que se tenha feito Luz.
Eugénio

11:30 AM  
Anonymous Anonymous said...

Não vi nenhuma "Luz" mas fiquei a perceber a tua posição claramente :)

Perante a tua posição, acho o último texto do Pacheco Pereira muito adequado.

http://logicamente-sim.blogspot.com/2007/01/assimetrias-e-injustias.html

Não te chateio mais.
Um abraço.

1:47 PM  
Blogger Pierrot said...

Sergio, bom amigo:

É o que eu digo, nunca se fará luz pois esta discussão não deveria acabar numas urnas de votos.
Talvez assim fosse menos facciosa e mais informativa.
Seja como for, não creio que me apetece ler Pacheco Pereira, pois já o vejo na quadratura do circulo e não o tenho como um pseudo intelectual que contribua para a evolução ideologica desta país, não obstante não estar sempre tão longe da realidade quanto isso.

E não me chateias mais, longe disso.
Podes vir cá sempre sentar-te a ler um pouco, ou simplesmente a estar...
Este blog não é uma farmácia onde há de tudo mas pode ser uma mercearia onde tudo pode caber.

Abraço
Eugénio

3:28 PM  
Anonymous Anonymous said...

Apesar das tuas razões serem outras, a abstenção ou voto em branco é um voto no "Não" por ser um voto no Status Quo actual, por ser um voto pela manutenção da lei actual.

Um abraço ;)

11:32 AM  
Blogger Pierrot said...

Sergio, caro amigo:

Tenho a perfeita noção do que me dizes mas a minha consciência não tem culpa que os governantes insistam na sua desresponsabilização das suas funções e obrigações pelas quais foram eleitos.
A culpa está neles e não na minha consciência. Se nos consultassem sempre que lhes choca a moral para alterar uma lei, não faríamos outra coisa.
A minha consciência e convicção não cede a hipocrisias governativas.
Neste país, o comércio clandestino (economia paralela) abrange 22% do PIB. Pela mesma ordem de ideias, o governo ao invés de ir legislar para corrigir este problema, poderia fazer um referendo aos cidadãos se concordam ou não com esta clandestinidade, já que é infelizmente uma prática corrente no nosso dia a dia.
Tantas hipocrisias.
Como diria alguém que tu admiras, SE LO HAY GOBIERNO, ENTONCES SOY CONTRA...!
Abraço
Eugénio

12:07 PM  
Anonymous Anonymous said...

Velas...outras, que ardem vigilantes do amor sério.
MC, também vou querer ser anónima.
Porque entenderás. Vãos de escada em que morri, um pouco hoje, imensamente há mais de 40 anos. Depois de 3 anos,um acaso aborto, de medo.Como tu, esperei, tinha medo do mal físico que me poderia ter ficado. Tenho um único filho, FELIZ, nós. Admiro o teu coração, a tua coragem superior. Saúdo-te e aos teus filhos, saúdo o companheiro que te ajudou a passar a mensagem clara. Abraço-te pois já ganhámos a ideia de não culpar a diferença das nossas vidas interiores.
Eugénio, encontrei-te por acaso por metáforas de amigos. Aqui vim ter, curiosidade. Foste um homem maravilhoso! Wish you luck and hapiness. Abraços aos "sins" mesmo que respeite os "nãos", felizmente passou o dia da chuva.
EC

5:36 AM  
Blogger Pierrot said...

EC:

Gracias pelos elogios e que bom teres gostado.
Mesmo não sabendo quem és, estou feliz que estas palavras te tenham dito algo.
Isso chega-me.
Bjos daqui e tudo de bom
Volta mais vezes.
Eugénio

6:53 PM  

Post a Comment

<< Home