Assertivo, eu?!?!

Há quem diga que este Blog só aborda questões ou temáticas pacificas, românticas e "trá lá lá".
Por acaso acho uma classificação demasiado redutora mas ainda assim, mesmo que tal fosse verdade, deixem que vos conte o seguinte:
Era uma vez um homem que nunca se irritava nem discutia com ninguém...
Encontrava sempre uma saída cordial, procurava não ferir ninguém nem se aborrecer com ninguém.
Um dia, para testá-lo, os seus amigos levaram-no a jantar e combinaram com a empregada do restaurante que não o servisse, mais, que o ignorasse por forma a levá-lo à irritação.
Tal dito, tal feito...Pediram à empregada uma sopa, precisamente aquela de que o homem mais gostava. Assim que ela se chegou a ele, ele levantou o prato por forma a que ela o servisse mais facilmente. Mas quando chegou a vez dele, e depois de servir os demais, virou-lhe as costas e dirigiu-se a outra mesa, ignorando-o
Ele esperou calmamente que acabassem de comer a sopa e uma vez terminada a tarefa dos amigos, a empregada regressou à mesa para perguntar se desejavam mais. Depois de todos se terem servido uma vez mais, o homem levantou novamente o prato ao que esta lhe respondeu virando-lhe as costas de novo e afastando-se com a terrina fumegante de sopa.
Naquele momento, e perante a enorme expectativa dos amigos que triunfantemente já rejubilavam, o Homem chamou a empregada:
-Que deseja, disse a empregada...
- A senhora não me serviu a sopa, respondeu o Homem.
- Servi sim senhor, retorquiu ela desmentindo-o, por forma a provocá-lo.
Ele olhou para ela e para o prato vazio, ficando pensativo por alguns segundos. O silêncio era total e todos pensaram que ele iria explodir quando este lhe disse:
- Então queria mais um bocadinho se não se importava, porque me estava a saber bem!
Ou seja, ainda que nem tanto ao mar nem tanto à terra, não tem mal nenhum em ser assertivo. Não é propriamente um sinal de fraqueza ou bajulação mas acima de tudo, um sinal de inteligência.
Eugénio Rodrigues
Por acaso acho uma classificação demasiado redutora mas ainda assim, mesmo que tal fosse verdade, deixem que vos conte o seguinte:
Era uma vez um homem que nunca se irritava nem discutia com ninguém...
Encontrava sempre uma saída cordial, procurava não ferir ninguém nem se aborrecer com ninguém.
Um dia, para testá-lo, os seus amigos levaram-no a jantar e combinaram com a empregada do restaurante que não o servisse, mais, que o ignorasse por forma a levá-lo à irritação.
Tal dito, tal feito...Pediram à empregada uma sopa, precisamente aquela de que o homem mais gostava. Assim que ela se chegou a ele, ele levantou o prato por forma a que ela o servisse mais facilmente. Mas quando chegou a vez dele, e depois de servir os demais, virou-lhe as costas e dirigiu-se a outra mesa, ignorando-o
Ele esperou calmamente que acabassem de comer a sopa e uma vez terminada a tarefa dos amigos, a empregada regressou à mesa para perguntar se desejavam mais. Depois de todos se terem servido uma vez mais, o homem levantou novamente o prato ao que esta lhe respondeu virando-lhe as costas de novo e afastando-se com a terrina fumegante de sopa.
Naquele momento, e perante a enorme expectativa dos amigos que triunfantemente já rejubilavam, o Homem chamou a empregada:
-Que deseja, disse a empregada...
- A senhora não me serviu a sopa, respondeu o Homem.
- Servi sim senhor, retorquiu ela desmentindo-o, por forma a provocá-lo.
Ele olhou para ela e para o prato vazio, ficando pensativo por alguns segundos. O silêncio era total e todos pensaram que ele iria explodir quando este lhe disse:
- Então queria mais um bocadinho se não se importava, porque me estava a saber bem!
Ou seja, ainda que nem tanto ao mar nem tanto à terra, não tem mal nenhum em ser assertivo. Não é propriamente um sinal de fraqueza ou bajulação mas acima de tudo, um sinal de inteligência.
Eugénio Rodrigues